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terça-feira, 9 de junho de 2009

O vinho não é remédio


Nos últimos anos, diferentes pesquisas realizadas independentemente por cientistas de varias partes do mundo comprovaram que o vinho, quando consumido de forma adequada, traz benefícios à saúde.
Estes benefícios chamaram a atenção a partir de um trabalho conhecido como “O paradoxo francês” que estudou os motivos pelos quais os franceses, que consomem habitualmente alimentos com altos teores de gordura tinham baixos níveis de colesterol e ainda, altos níveis do bom colesterol, o HDL. Após longas e demoradas pesquisas, chegaram à conclusão que a principal razão era o consumo moderado e habitual de vinhos tintos que possuem no interior da casca uma substância chamada Resveratrol, responsável deste benefício.
A partir deste trabalho outros foram feitos demonstrando mais benefícios. Em minha opinião todos devem ser interpretados com cuidado e nós produtores temos a obrigação de alertar aos consumidores para alguns detalhes:
O vinho não é remédio, não cura nenhuma doença. Traz benefícios sim, quando bebido adequadamente.
O vinho, como toda bebida alcoólica, quando consumido de forma exagerada ou inapropriada, faz mal ao fígado, aumenta os triglicerídios, dá ressaca, é horrível.
O segredo é saber beber, fazer com que a bebida nos proporcione momentos prazerosos, e para isso é necessário faze-lo de forma habitual e moderada. Beber com responsabilidade.
Mas que significa “de forma habitual e moderada”?
Habitual é o consumo quase diário, acompanhando as refeições.
Moderadamente é uma dose de um, no máximo dois copos diários.
Nestas condições o vinho proporciona os benefícios comprovados nas pesquisas.
Aos que bebem socialmente ou esporadicamente em fins de semana, a recomendação é vigiar ainda mais o volume consumido. A falta de hábito torna o organismo mais sensível aos efeitos do álcool etílico.









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