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sábado, 30 de abril de 2011

Curso no dia 21 de maio

No dia 21 de maio estaremos realizando em Garibaldi o segundo curso do ano abordando o tema “O MUNDO DOS ESPUMANTES”.
O Curso de Degustação de Espumantes tem o propósito de desmistificar esta bebida associada a festividades especiais, e mostrar as diferenças que existem entre os diferentes espumantes do mundo. O conteúdo é:
 - Origem e história dos espumantes naturais.
 - Onde tudo começou, evolução e a difusão do espumante pelo mundo.
 - Nomes e regiões dos principais espumantes naturais.
 - Os métodos de elaboração Charmat e Champenoise
 - Degustação às cegas de quatro espumantes pelo método Charmat, Prosecco,
Moscatel Espumante, Brut e Brut Rosé.
 - Método Champenoise (tradicional): visita ás instalações e explicação sobre o método.
 - Diferenças entre os espumantes conforme o método.
 - Evolução dos espumantes no Brasil.
 - O mercado brasileiro
 - Harmonização e serviço do espumante.
 - Degustação ás cegas de quatro espumantes pelo método Tradicional, Champagne,
Cava, espumantes Brut e Nature.
Programação
09:30 às 13:00 hs
 - Curso, degustações e visita técnica
13:00 às 14:30 hs
 - Almoço e entrega de diplomas.
Valor
 R$ 150,00 por pessoa
Informações pelos fones (54) 3462.4014 / 4124 ou pelo e-mail vinhos@adolfolona.com.br.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Figado e oxigênio

Insalubres
Ninguém duvida dos benefícios que o livre mercado traz para produtores e consumidores de vinho. Os produtores são desafiados pela qualidade e preço dos concorrentes e os consumidores aproveitam a maior oferta. O problema é quando os produtos que chegam criam uma concorrência predatória onde a disputa é focada no preço em detrimento da qualidade. É o que está acontecendo com vinhos argentinos e chilenos que conseguem a proeza de chegar às prateleiras das grandes redes a preços inferiores a R$ 15,00. Considerando custos de embalagem, frete e impostos, sobra menos de um real para cobrir o custo do vinho. Esta é a razão que justifica a péssima qualidade destes vinhos, quase insalubres. Adquiri cinco para degustar e fundamentar este comentário, parei no terceiro, meu fígado não merecia.
O ar no vinho tinto
Aproximamos-nos do inverno e as ocasiões de beber vinho tinto crescem por conta dos cardápios mais calóricos e vermelhos. É hora de abrir aquele vinho guardado do ano passado e que muito provavelmente está mais macio e aveludado. Será que é benéfico arejar-lo? Não há uma formula pronta para isso mais depois desse período a lenta troca de oxigênio através da rolha, faz com que os aromas sofram alguma evolução. Nessa evolução se formam alguns componentes mais voláteis muito agradáveis que precisam da ajuda do arejamento para se manifestarem. Não acredite na lenda da abertura antecipada da garrafa. Comprovou-se que a incorporação de oxigênio é quase nula por isso não perca tempo. O método mais eficaz de oxigenar é fazendo uso de uma jarra, qualquer uma, para a qual o vinho será trasvasado. Se a jarra não é muito apresentável, coloque o vinho novamente na garrafa. O copo generoso para vinho tinto, de bom tamanho e formato adequado, fará o resto.

domingo, 10 de abril de 2011

Fui e não gostei

Estimulado pela fama que tem o restaurante Sbornia na entrada do Vale dos Vinhedos, decidi ir a almoçar no domingo 10 de abril com a minha família com a qual formávamos um grupo de 4 adultos e 2 crianças.
As instalações são muito boas, amplo estacionamento, mesas bem dispostas, boa iluminação e decoração adequada à proposta e a região.
Como tinha pouca gente conseguimos mesa imediatamente a qual fomos conduzidos por um simpático garçom. Este garçom nos explicou o tipo de menus e escolhemos o típico com sopa de capeletti, frango, fortaia, massas e saladas diversas. Chamou-me a atenção que para seis pessoas trouxessem somente uma sopeira que acabou ante de estarmos todos servidos. Tivemos de pedir uma segunda.
Como era o único que beberia vinho dei uma olhada na carta, bastante completa e com preços adequados, e ante a limitada presença de vinhos em 375 ml, perguntei se tinham vinho tinto em taça. Informou-me que tinham um vinho da casa, Merlot, de boa qualidade. Tive uma supressa desagradável porque o vinho era muito ruim, com avançado estado de deterioração e com acidez volátil altíssima. Fiquei na dúvida se era pela má conservação ou pelo fornecedor mais preferi não perguntar. É lastimável que num restaurante com o prestigio do Sbornia o produto que melhor representa a região seja tão ruim.
Mais tivemos outras surpresa, como o limitado número de pratos, as massas encharcadas em molhos pastosos e o frango chegando em porções minúsculas. O preço que pagamos, R$ 38,00 por pessoa e R$ 190,00 no total foi desproporcionado ao recebido. Não gostei da experiência.