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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Figado e oxigênio

Insalubres
Ninguém duvida dos benefícios que o livre mercado traz para produtores e consumidores de vinho. Os produtores são desafiados pela qualidade e preço dos concorrentes e os consumidores aproveitam a maior oferta. O problema é quando os produtos que chegam criam uma concorrência predatória onde a disputa é focada no preço em detrimento da qualidade. É o que está acontecendo com vinhos argentinos e chilenos que conseguem a proeza de chegar às prateleiras das grandes redes a preços inferiores a R$ 15,00. Considerando custos de embalagem, frete e impostos, sobra menos de um real para cobrir o custo do vinho. Esta é a razão que justifica a péssima qualidade destes vinhos, quase insalubres. Adquiri cinco para degustar e fundamentar este comentário, parei no terceiro, meu fígado não merecia.
O ar no vinho tinto
Aproximamos-nos do inverno e as ocasiões de beber vinho tinto crescem por conta dos cardápios mais calóricos e vermelhos. É hora de abrir aquele vinho guardado do ano passado e que muito provavelmente está mais macio e aveludado. Será que é benéfico arejar-lo? Não há uma formula pronta para isso mais depois desse período a lenta troca de oxigênio através da rolha, faz com que os aromas sofram alguma evolução. Nessa evolução se formam alguns componentes mais voláteis muito agradáveis que precisam da ajuda do arejamento para se manifestarem. Não acredite na lenda da abertura antecipada da garrafa. Comprovou-se que a incorporação de oxigênio é quase nula por isso não perca tempo. O método mais eficaz de oxigenar é fazendo uso de uma jarra, qualquer uma, para a qual o vinho será trasvasado. Se a jarra não é muito apresentável, coloque o vinho novamente na garrafa. O copo generoso para vinho tinto, de bom tamanho e formato adequado, fará o resto.

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