Recente anuncio num jornal local de uma rede de supermercados de Porto Alegre, oferecia o vinho argentino Santa Ana, supostamente de uvas viníferas, a R$ 6,48 e o vinho brasileiro JP feito com uvas comuns, a R$ 5,94. Como é possível que um vinho, feito COM UVA, percorra mais de dois mil quilómetros, pague impostos, frete e rentabilize o revendedor, possa ser vendido a tão baixo preço? O será que o preço do vinho comum nacional é muito alto?
Até pouco tempo atrás os vinhos importados de nossos vizinhos Chile e Uruguai, chegavam a preços situados entre R$ 15,00 e R$ 20,00, depois entre R$ 10,00 e R$ 15,00 e agora a quase R$ 5,00. Como vai terminar esta concorrência predatória?
Com certeza mal. Quanto mais baratos e ruins, mais dores de cabeça e desconforto proporcionarão aos que os consumam, que deixarão de consumir, que aumentará a oferta, que baixarão os preços... e a qualidade também. Um círculo vicioso.
Por tudo isto estou convencido que a única ferramenta para este mal é a formação do consumidor. Através dela este saberá diferenciar gato de lebre. Saberá tanto que descobrirá que o gato é gato antes de ele diga miau!
Estou iniciando o blog "VINHO SEM FRESCURAS" justamente porque estou cansado de tanta frescura quando o tema é vinho. Pretendo abordar todos os assuntos relacionados a esta bebida tão natural da forma mas simples possível. Participe enviando noticias, comentários, críticas ou elogios sobre vinhos, espumantes nacionais ou estrangeiros e até, se quiser, sobre algúm de meus espumantes ou vinho que elaboro na pequena e simpática cidade de Garibaldi no interior de Rio Grande do Sul.
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