Estou iniciando o blog "VINHO SEM FRESCURAS" justamente porque estou cansado de tanta frescura quando o tema é vinho. Pretendo abordar todos os assuntos relacionados a esta bebida tão natural da forma mas simples possível. Participe enviando noticias, comentários, críticas ou elogios sobre vinhos, espumantes nacionais ou estrangeiros e até, se quiser, sobre algúm de meus espumantes ou vinho que elaboro na pequena e simpática cidade de Garibaldi no interior de Rio Grande do Sul.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
O sommelier
Por força de meu trabalho estou viajando seguidamente a SP e RJ verifico o avanço incrível que estas cidades tiveram no tratamento do vinho em restaurantes. Um enorme número de restaurantes conta, à frente do serviço do vinho, de um sommelier que conforme o tamanho do estabelecimento pode dispor de uma equipe deste profissionais.
Que bom que isto aconteça na capital brasileira da gastronomia, onde é possível comer a cada dia do ano pratos das mais variadas cozinhas, desde a oriental à sul-americana, e na mais bela e charmosa cidade do Brasil .
Que bom que vinhos e espumantes sejam tratados como merecem, por profissionais preparados que atendam as necessidades de sua clientela. Isto enriquecerá o serviço e as cartas favorecendo a escolha dos usuários.
É de destacar ainda que muitos dos sommelier que conheci são pessoas humildes nas quais o brilho em seus olhos mostra o orgulho com que enfrentam o novo desafio.
É importante destacar o trabalho que desempenham as ABS-Associação Brasileira de Sommeliers de SP e RJ na preparação destes profissionais. A obra que iniciou meu amigo Danio Braga muitos anos atrás fundando a ABS no RJ dá seus frutos.
Alguns questionam a qualidade da preparação dos sommelier que provavelmente não é a dos europeus. Até posso concordar mas acho que o importante é iniciar este movimento de dar lugar e valor aos profissionais. Neste caso diria que “el caminho se hace al andar”, a prática os tornará melhores.
Fico a lamentar o fato de que em Porto Alegre, capital do estado maior produtor de vinhos e espumantes, a presença de sommelier nos restaurantes é quase nula. Como faria falta um trabalho sério da ABS! Faço um apelo ao amigo Danio Braga para que providencie a formação de uma equipe de docentes em Porto Alegre e estimule seus colegas donos de restaurantes a colocar sommelier em seus estabelecimentos.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Finalmente o acordo!!!
Ainda que tardiamente finalmente saiu o acordo entre as entidades representativas da produção e da distribuição e comercialização dos vinhos no Brasil. A integra consta abaixo.
Acho um passo importante na procura do aumento de consumo, que será o verdadeiro resultado a festejar, caso contrário a concorrência desleal pelo mesmo espaço continuará.
Me permito abaixo colocar meus comentários em cada tópico:
ACORDO DE COOPERAÇÃO QUE ENTRE SI CELEBRAM A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS (ABRAS), A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EXPORTADORES E IMPORTADORES DE ALIMENTOS E BEBIDAS (A.B.B.A.), A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BEBIDAS (ABRABE), O INSTITUTO BRASILEIRO DO VINHO (IBRAVIN), A UNIÃO BRASILEIRA DE VITIVINICULTURA (UVIBRA), A FEDERAÇÃO DAS COOPERATIVAS VINÍCOLAS DO RS (FECOVINHO), O SINDICATO DAS INDÚSTRIAS VINÍCOLAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (SINDIVINHO-RS), A ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE VINICULTORES (AGAVI) E A COMISSÃO INTERESTADUAL DA UVA (CIU).
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS (ABRAS), por meio de seu representante legal abaixo firmado, com sede em São Paulo, Capital, na Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2872, Bairro Alto da Lapa, CEP 05083-901; a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EXPORTADORES E IMPORTADORES DE ALIMENTOS E BEBIDAS (ABBA), por seu representante legal abaixo firmado, com sede na Rua Machado Bitencourt, 190-conjunto 609, São Paulo - SP, CEP 04044-000; a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BEBIDAS (ABRABE), por seu representante legal abaixo firmado, com sede na Avenida 9 de Julho, 5017, 1º andar - São Paulo - SP, CEP 01407-903 (doravante denominadas simplesmente de "Associações"; o INSTITUTO BRASILEIRO DO VINHO (IBRAVIN), por seu representante legal abaixo firmado, com sede na Alameda Fenavinho, 481 - Ed. 29 - Bento Gonçalves, RS, CEP 95700-000; a UNIÃO BRASILEIRA DE VITIVINICULTURA (UVIBRA), por seu representante legal abaixo firmado, com sede na Alameda Fenavinho, 481-D - Cx. Postal 101, Bento Gonçalves – RS, CEP 95700-000; a FEDERAÇÃO DAS VINÍCOLAS DO ESTADO DO RS (FECOVINHO), por seu representante legal abaixo firmado, com sede na Rodovia RST 453, km 117, em Farroupilha - RS; o SINDICATO das INDUSTRIAS DO VINHO DO RS (SINDIVINHO), por seu representante legal abaixo firmado, com sede na Rua Ítalo Victor Bersani, nº 1134, Caxias do Sul – RS; a ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE VINICULTORES (AGAVI) por seu representante legal abaixo firmado, com sede na Rua John Kennedy, 2233, Sala 11, Flores da Cunha – RS; e a COMISSÃO INTERESTADUAL DA UVA (CIU) por seu representante legal abaixo firmado, com sede na Av. 25 de Julho, 1732, Flores da Cunha – RS; doravante denominados de "Setor Vitivinícola Brasileiro", ante a análise das seguintes circunstâncias e:
CONSIDERANDO
1. que, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, fez publicar no Diário Oficial da União de 15/03/2012, a CIRCULAR Nº 9, de 14/03/2012, determinando a abertura de investigação para averiguar a necessidade de aplicação de medidas de salvaguarda sobre as importações brasileiras de vinho, comumente classificadas no item 2204.21.00 da Nomenclatura comum do MERCOSUL-NCM, tendo em vista o que consta no Processo MDIC/SECEX 52000.020287/2011-59, bem como do Parecer nº 4, de 14/03/2012, elaborado pelo Departamento de Defesa Comercial – DECOM;
2. que, as "Associações" demonstram disposição a empreender esforços e compartilhar iniciativas necessárias para auxiliar na expansão do mercado nacional de vinho fino, o que deverá beneficiar o "Setor Vitivinícola Brasileiro";
3. que, conhecedoras as "Associações" e o "Setor Vitivinícola Brasileiro" que a salutar e leal concorrência dos vinhos importados estimula e amplia a cultura do vinho fundada na imensa variedade do produto, beneficiando o consumo do vinho no Brasil;
4. que, o setor vitivinícola brasileiro em sua petição de salvaguarda compromete-se a fazer investimentos com o intuito de reduzir custos de produção, promover os produtos nacionais e aumentar o ganho de escala possibilitando assim a ampliação de sua competitividade;
- REDUZIR O QUE? COLOCAR ROLHA PLÁSTICA, TIRAR A CÁPSULA OU VINHOS MAIS BARATOS PAGANDO MENOS A UVA?
- PROMOVER O VINHO NACIONAL SIM. MELHORAR SUA IMAGEM DE MODO A AGREGAR VALOR E TIRAR O ESTIGMA QUE O VINHO NACIONAL QUANDO É BOM É CARO. A VERDADE É QUE ALGUNS VINHOS NACIONAIS MUITO CAROS NÃO TEM A QUALIDADE ESPERADA. HÁ VINHOS DE BOA QUALIDADE A PREÇO COMPETITIVO. PRECISA DIVULGA-LOS.
- O GANHO DE ESCALA É UM TEMA SOMENTE PARA OS GRANDES PRODUTORES.
5. que o uso de instrumentos de Defesa Comercial são normatizados pela legislação brasileira e devem seguir os requisitos legais da OMC, e que as Associações e o Setor Vitivinícola Brasileiro esforçar-se-ão para, em comum acordo, evitar a adoção de barreiras às importações mediante o atingimento de objetivos comuns, estabelecidos entres as partes e contidos neste documento;
É ISSO! CHEGA DE BOBAGENS.
6. que, é preciso estabelecer uma agenda positiva entre todos os atores envolvidos na cadeia do vinho: indústria, atacado, varejo, produtores, importadores, exportadores e governo.
Deliberam as partes signatárias estabelecer o seguinte ACORDO DE COOPERAÇÃO:
(i) as Associações e o Setor Vitivinícola brasileiro comprometem-se a buscar a comercialização de 27 milhões de litros de vinhos finos brasileiros em 2013, ampliando este volume paulatinamente até atingir 40 milhões de litros de vinhos finos em 2016, comumente classificados no item 2204.21.00 da NCM, por meio das seguintes ações:
a. distribuição de 25% de vinhos finos nacionais nas redes de supermercados e 15% nos demais estabelecimentos varejistas;
b. desenvolver parcerias entre vinícolas nacionais e importadores para aumentar a distribuição do produto nacional nas lojas, adegas, bares, restaurantes e demais pontos de venda;
c. comunicar pró-ativamente este acordo e promover os vinhos brasileiros em seus estabelecimentos e instrumentos de comunicação;
NADA MAIS QUE NÚMEROS...
O AUMENTO DE ESPAÇO NAS GÓNDOLAS NAS REDES AJUDARÁ AS GRANDES PRODUTORAS QUE SERÃO MAIS GRANDES.
AS PEQUENAS PODERÃO SER AJUDADAS ATRAVÉS DE ACORDOS COM IMPORTADORES. ESPERO QUE O IBRAVIN TRATE COM A MESMA PREOCUPAÇÃO GRANDES E PEQUENOS, COISA QUE NÃO FEZ ATÉ HOJE.
SEM AUMENTO DE CONSUMO, O AUMENTO DE ESPAÇO E VOLUME DAS VENDAS DOS PRODUTOS NACIONAIS SOMENTE PODERÁ ACONTECER EM DETRIMENTO DOS PRODUTOS IMPORTADOS (MAIS FÁCEIS DE VENDER E MAIS RENTÁVEIS) E ISSO AS CHAMADAS “ASSOCIAÇÕES” NÃO DEIXARÃO ACONTECER. É UTOPIA.
(ii) reunir esforços entre as "Associações", com a indispensável colaboração do "Setor Vitivinícola Brasileiro", na forma que serão detalhados em documentos apartados, com o objetivo de aumentar o consumo de vinhos, dos atuais 1,9 litros por habitante/ano para 2,5 litros por habitante/ano, o que se entende factível plenamente no espaço de quatro anos, ou seja, até o final de 2016;
ESTE OBJETIVO DEVE SER PERSEGUIDO CONSTANTEMENTE PORQUE É POSSÍVEL. AUMENTAR MAIS DE 20% O CONSUMO PER CÁPITA EM 4 ANOS É UM SONHO.
EU FICARIA FELIZ SE AUMENTASSE 0,1 LITRO A CADA ANO.
(iii) a ABBA, a ABRABE e a ABRAS apoiarão esforços, suas competências e as representações que dispõem no País, direcionando também o apoio ao "Setor Vitivinícola Brasileiro" junto aos órgãos do Governo, para os pleitos do segmento vitivinícola, quais sejam: (a) reduções de impostos; (b) ações de combate ao descaminho; (c) alongamento (securitização) das dívidas agrícolas; (d) programas de escoamento da produção vitivinícola.
- REDUÇÃO DE IMPOSTOS, REDUÇÃO DE IMPOSTOS, REDUÇAÕ DE IMPOSTOS: ESTE É O FOCO.
ESTA META TEM DE SER MAIS ESPECÍFICA PORQUE É A MAIS DEMOCRÁTICA, A QUE FAVORECE A GRANDES, MÉDIOS E PEQUENOS SEJAM PRODUTORES NACIONAIS OU IMPORTADORES. TEM DE TER CRONOGRAMA, OBJETIVOS, METAS COMO OS ITENS RELACIONADOS A VOLUME DE VENDAS.
- OS OUTROS ITENS COMO ESCOAMENTO DA PRODUÇAO SOMENTE TEM POR OBJETIVO AJUDAR OS GRANDES PRODUTORES E EM ESPECIAL AQUELES QUE PLANTARAM ENORMES ÁREAS DE FORMA IRRESPONSÁVEL E AGORA NÃO SABEM O QUE FAZER COM OS EXCEDENTES.
(iv) as "Associações" comprometem-se a não importar vinhos finos a preços aviltantes que possam ocasionar concorrência desleal. E disponibilizam-se a persistir no debate deste tema através de Grupo de Trabalho que já se encaminhará para formatação.
- DEVERIAM FIXAR VALOR FOB MÍNIMO PARA DESESTIMULAR A IMPORTAÇÃO (PRINCIPALMENTE PELAS GRANDES REDES) DE VINHOS SEM PAI NEM MÃE.
(v) o "Setor Vitivinícola Brasileiro", a seu turno, compromete-se a cessar quaisquer ações que visem à criação de barreiras tarifárias e/ou não tarifárias à importação de vinhos finos;
(vi) o "Setor Vitivinícola Brasileiro" compromete-se ainda a realizar os investimentos propostos no Plano de Ajuste apresentado no processo de salvaguardas, no total de R$ 200 milhões, em ações especialmente voltadas para marketing, melhoria da qualidade, comunicação e indicação geográfica, a serem debatidos no Grupo de Trabalho que será constituído;
(vii) As "Associações" e o "Setor Vitivinícola Brasileiro" se comprometem a repassar à SECEX, a cada três meses, estudo detalhado sobre as medidas conjuntas que forem implementadas em decorrência do acordo, com vistas a subsidiar aquela Secretaria na formulação de políticas públicas para o setor;
(viii) em decorrência, as "Associações" e o "Setor Vitivinícola Brasileiro", como acima aludido, decidem criar um Grupo de Trabalho para dar continuidade às ações conjuntas que visam atingir o objetivo de aumentar o consumo de vinhos finos nacionais, estudar a área de exposição para o vinho brasileiro, levando em consideração a diversidade de formatos e tipos de lojas, tipos de equipamentos de exposição, regiões geográficas, localização e logística. Para tanto, estabelecem como cronograma do Grupo de Trabalho e pauta inicial dessas reuniões o seguinte:
(a) CRONOGRAMA:
Em 08/11/2012 - a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) dará ciência da celebração do presente ACORDO DE COOPERAÇÃO aos seus conselheiros na ASSEMBLÉIA GERAL DA ABRAS que será instalada em São Paulo, quando elegerá o seu Presidente para o biênio 2013/2014;
Em 08/11/2012 - No Jantar alusivo ao Dia Nacional do Supermercado, as Associações e o Setor Vitivinícola divulgarão de forma solene, na abertura deste, o ACORDO DE COOPERACAO firmado entre as partes. Este dia é festejado anualmente pela ABRAS com a Cadeia Produtiva, Parceiros Fornecedores e Autoridades, e a oportunidade será usada pelas partes como forma de, em âmbito efetivamente nacional publicitar e sinalizar para todo o País a implementação do ACORDO, reiterando as disposições contidas neste documento e agregando outras considerações que venham a ser consensadas para o aprimoramento de um trabalho conjunto;
Em 19/11/2012 encontro em Porto Alegre;
Em 10/12/2012 encontro em São Paulo;
Em 28/01/2013 encontro em Porto Alegre.
(b) PAUTA: desde agora estabelecem as partes uma pauta mínima para as discussões nas datas supra ajustadas:
- ampliação de espaço para exposição de vinhos finos nacionais em supermercados, convidando-se a ABAD (Associação Brasileira de Distribuidores e Atacadistas) a participar desse e outros esforços;
- estudo de formas de incentivo a bares e restaurantes em todo o País a ampliar suas Cartas de Vinhos com a participação de vinhos Nacionais, neste aspecto convidando a ABRASEL para fazer parte do Grupo de Trabalho;
- realização de esforços conjuntos entre as signatárias para o detalhamento das Metas de Crescimento definidas acima, até o ano de 2016;
- qualificação e atualização permanente (em esforço conjunto) dos trabalhadores que operam nas Seções de Vinhos;
- estabelecimento de Parceria com o SEBRAE Nacional;
- planejamento entre as partes visando uma preparação e o desenvolvimento de profissionais viabilizando palestras aos Consumidores em âmbito nacional, desenvolvendo parcerias para incluir o vinho fino brasileiro nos projetos que a ABS (Associação Brasileira de Sommelier) e as SBAV (Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho) coordenam;
- Debate em âmbito do Grupo de Trabalho que será constituído entre Associações e Setor Vitivinícola Brasileiro, de um Fundo de Promoção do Mercado Vitivinícola, cujo formato será discutido pelo Grupo de Trabalho a ser constituído.
ESPERO QUE NESTES GRUPOS DE TRABALHO FORMEM PARTE REPRESENTANTES DAS VINICOLAS FAMILIARES PEQUENAS, IGNORADAS TOTALMENTE PELO IBRAVIN.
ELAS SÃO A VERDADEIRA “RESERVA TÉCNICA” DO VINHO NACIONAL PORQUE SÃO AS QUE AGREGAM VALOR ATRAVÉS DOS CONCEITOS DE PRODUÇÃO LIMITADA, ARTESANAL, FEITA PELO PRÓPRIO DONO, PEQUENAS CANTINAS, ETC.
sábado, 13 de outubro de 2012
O futuro está na união
Quanto mais viajo, quanto mais visito restaurantes, quanto mais converso com sommeliers, donos de restaurantes, responsáveis, mais me convenço o ridículo que é propor brigas “de comadre” entre produtos nacionais e importados.
Todos formamos parte da instituição VINHO e por isso é inteligente unir esforços na divulgação dos aspectos culturais da vitivinicultura e na desmistificação dos rituais e regras que as vezes amedrontam e distanciam os consumidores.
Nada ajudam as atitudes radicais das entidades supostamente defensoras dos produtores brasileiros, que apregoam a necessidade de aplicar barreiras tarifarias e de volume não à entrada de produtos importados. Esta atitude é uma clara demonstração que as cabeças pensantes destas entidades não têm ideia do que acontece nos diferentes segmentos do mercado como distribuidores, supermercados, restaurantes, eventos, etc.
Não sabem da importância que tiveram os produtos de outras origens na divulgação da cultura da uva e do vinho, no despertar do interesse dos consumidores, no aumento de consumo em restaurantes, etc.
Não sabem como estes produtos ajudaram a que maior número de brasileiros se iniciasse no mundo do vinho.
Não sabem que estes novos consumidores se tornaram curiosos e abertos a consumir vinhos de todas as origens, inclusive nacionais, desde que confiáveis.
Impedir a entrada de vinhos de outros países será contraproducente ao crescimento de mercado.
Nada ajudam as atitudes de alguns restaurantes, felizmente muito poucos, que, em represália às medidas tomadas pelas entidades brasileiras, decidiram boicotar os vinhos nacionais.
Não é acentuando a guerra que atrairemos novos consumidores.
Não é discriminando que propagaremos a cultura da uva e do vinho.
O mais importante é pensar no consumidor, em sua liberdade de escolha, em sua magnífica curiosidade própria de quem se aproxima desta cultura milenar e que será quem impulsionará o consumo.
Que bom seria que todos, absolutamente todos, produtores nacionais e importadores, pequenos, médios e grandes, não perdessem mais tempo e se sentassem para elaborar um plano estratégico que focasse em criar melhores condições de competitividade para todos, diminuindo impostos, acabando com o regime de ST, arrecadar recursos para ações de divulgação e promoção da instituição VINHO, ações que aproximem consumidores e produtores, etc.
Não tenho dúvida, o futuro será brilhante se todos trabalharmos unidos. Ante a guerra a vitória será da cerveja, aperitivos e destilados.
Todos formamos parte da instituição VINHO e por isso é inteligente unir esforços na divulgação dos aspectos culturais da vitivinicultura e na desmistificação dos rituais e regras que as vezes amedrontam e distanciam os consumidores.
Nada ajudam as atitudes radicais das entidades supostamente defensoras dos produtores brasileiros, que apregoam a necessidade de aplicar barreiras tarifarias e de volume não à entrada de produtos importados. Esta atitude é uma clara demonstração que as cabeças pensantes destas entidades não têm ideia do que acontece nos diferentes segmentos do mercado como distribuidores, supermercados, restaurantes, eventos, etc.
Não sabem da importância que tiveram os produtos de outras origens na divulgação da cultura da uva e do vinho, no despertar do interesse dos consumidores, no aumento de consumo em restaurantes, etc.
Não sabem como estes produtos ajudaram a que maior número de brasileiros se iniciasse no mundo do vinho.
Não sabem que estes novos consumidores se tornaram curiosos e abertos a consumir vinhos de todas as origens, inclusive nacionais, desde que confiáveis.
Impedir a entrada de vinhos de outros países será contraproducente ao crescimento de mercado.
Nada ajudam as atitudes de alguns restaurantes, felizmente muito poucos, que, em represália às medidas tomadas pelas entidades brasileiras, decidiram boicotar os vinhos nacionais.
Não é acentuando a guerra que atrairemos novos consumidores.
Não é discriminando que propagaremos a cultura da uva e do vinho.
O mais importante é pensar no consumidor, em sua liberdade de escolha, em sua magnífica curiosidade própria de quem se aproxima desta cultura milenar e que será quem impulsionará o consumo.
Que bom seria que todos, absolutamente todos, produtores nacionais e importadores, pequenos, médios e grandes, não perdessem mais tempo e se sentassem para elaborar um plano estratégico que focasse em criar melhores condições de competitividade para todos, diminuindo impostos, acabando com o regime de ST, arrecadar recursos para ações de divulgação e promoção da instituição VINHO, ações que aproximem consumidores e produtores, etc.
Não tenho dúvida, o futuro será brilhante se todos trabalharmos unidos. Ante a guerra a vitória será da cerveja, aperitivos e destilados.
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