Festas de fim de ano, férias, praia, encontros familiares, com amigos, muita comida, muita bebida... perigo à frente. Como administrar estas situações?
Fácil. Com prudência e bom senso. Caso contrário, teremos iguais chances de oferecer a nossos convidados uma noite feliz ou uma de terror.
Noite feliz: Nesta ocasião alimentos e bebidas convivem harmoniosamente.
Na chegada serviremos um breve coquetelzinho acompanhado de quantidades controladas de um espumante brut ou nature, bem frio, borbulhante. É uma excelente maneira de abrir a noite.
Preste atenção ao detalhe: breve coquetelzinho, não uma quantidade abundante e prolongada de canapés, sanduíches e salgados; quantidade controlada de espumante ou seremos obrigados a impor restrições depois, o que não é recomendável.
O primeiro prato, leve, convidativo, será acompanhado pelo mesmo espumante.
Conforme a composição, estrutura e complexidade do prato principal escolheremos o vinho não descartando a possibilidade de continuarmos com espumantes, um champenoise maduro ou um brut rosé.
Não devemos mostrar a adega numa noite servindo muitas variáveis de espumantes, vinhos brancos e tintos sem ordem nem sentido. Quanto maior o número de variáveis maior o risco de provocarmos enxaqueca ou mal-estar no dia seguinte.
Seqüência correta, poucas variáveis, ritmo lento acompanhado de alimentos são os ingredientes de uma noite inesquecível, feliz para todos.
Noite de terror: Esta os convidados com certeza não esquecerão!. Seqüência incorreta, mistura explosiva de destilados e fermentados e quantidades descontroladas. É uma fórmula eficaz no tratamento intensivo de familiares inconvenientes, vizinhos indesejados ou simplesmente chatos aos quais queremos oferecer uma noite “marcante”.
Os recebemos com uma boa e variada quantidade de queijos, torradas e patês acompanhados de generosos copos de caipirinha, bem gelada, docinha, super-legal.
A caipirinha é uma presença perigosa antecedendo o jantar porque está composta de três ingredientes com alto poder anestésico bucal: álcool, açúcar e limão. Após fartos goles de caipirinha gelada, o paladar de nossos convidados se encontrará anestesiado, como se fosse de aço, sem a menor sensibilidade tátil ou gustativa.
O primeiro passo foi dado! Aproveitemos durante o jantar, quando as pessoas apresentam um aspecto vidrado, para livrar-nos daquele vinho tinto de garrafão, doce, forte, que nosso cunhado nos deu de presente no fim de ano. Ninguém notará nada, alguns até arriscarão elogios antes de cair. Se ao fim você perceber que alguém mexe o braço ou um dedo, ataque com um copinho de inocente licor à base de laranja ou cacau...40 graus de álcool, parece um suco, mortal.
Sempre opte pela “noite feliz”. Ninguém merece ser atropelado por misturas explosivas de alimentos e bebidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário