terça-feira, 18 de setembro de 2012

A diferença



Em recente viagem à Argentina comprovei mais uma vez a situação favorável ao consumo de vinhos em restaurantes em função da variada oferta e os preços atrativos.

Vinhos honestos em locais simples para pessoas normais a partir de R$ 25,00 – 30,00. No Brasil não se bebe nem no boteco uma garrafa de “chapinha” por esse preço.

A diferença é que lá o vinho é considerado um alimento e a carga tributária é baixa. Infelizmente no Brasil a garfada que os diferentes governos dão em todo produtor do artigo que seja, tira competitividade, freia o mercado, impede o desenvolvimento regional, etc. O único que se “desenvolve” é o gasto público inútil, o roubo, o desperdiço, o descaso, etc.

Enquanto não houver uma alma caritativa e honesta que chegue ao governo e “vire a mesa” continuaremos sofrendo dos mais variados abusos.

Vocês conhecem um golpe chamado SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA?

É uma fórmula que permite ao governo estadual do destino de uma mercadoria cobrar ICM adiantado, a vista, sobre um valor estimado (POR ELE) de venda final do produto.
No quadro está bem explicado e mostra como no estado de SP é aplicada a tal de Substituição tributária. Uma garrafa de espumante vendida do RS a um imaginário preço de R$ 19,00 chega ao distribuidor (PJ) a R$ 24,83 ou seja com um acréscimo de 30%.

Quase todas as vinícolas vendem a prazo variável de 28 - 42 – 56 e até mais dias mas tem de pagar o imposto antes do despacho.

Que tal? Depois dizem que os produtos brasileiros são caros. Lógico que serão sempre caros se temos de acrescentar ao funrural, pis, cofins, iptu, ipva, ir, icm, ipi, iff, pfe, itt, omc,gmc, bmw (sei lá), e uma dezena de tributos mais a tal de ST.

Senhora dos tributos, rogais por nós!!!

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