quinta-feira, 22 de março de 2012

Salva-vidas


Que bom seria poder estar todos no mesmo barco ainda que alguns remando e outros tirando água com balde. Infelizmente as diferença de conceito de qualidade e de visão de mercado afastam a cada dia mais as grandes vinícolas, corporativas, das pequenas, familiares, artesanais. As grandes defendem selo fiscal, salvaguardas, benefícios. As pequenas menos carga tributária, menos "burrocrasia", mais acesso a recursos para capital de giro, tão necessários para quem elabora vinhos e espumantes sem pressa, respeitando o tempo.
Quando foi “inventado” o selo fiscal como ferramenta de salvação do setor frente ao imenso volume de vinhos contrabandeados, já alertávamos para a ineficiência da medida. Contrabando se combate com fiscalização e policia não com uma etiqueta.
Agora fica comprovado que o selo não resolveu nada e surge outra ideia brilhante que aparentemente, na cabeça dos grandes, servirá como reforço da primeira. Criar barreiras aos vinhos importados.

Eu acho que será, como disse o ditado, “uma pá de cal”...em todos nós.

De continuar assim, no lugar de salvaguardas vamos precisar de salva-vidas para não afundar.

Um comentário:

  1. Em um mercado que está em fase embrionária, os pilantras ganaciosos e mal amados das vinícolas que se uniram para criar a tal 'salavaguarda", estão na realidade chutando o ventre que ainda não pariu.

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