quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pelo simples prazer


O vinho e o espumante são bebidas que ganham destaque a cada dia junto á sociedade. Parece ter surgido a necessidade que o indivíduo moderno e atualizado conheça este tema, ainda que superficialmente.
Proliferam notícias gerais e colunistas especializados nos diferentes jornais e revistas, aumentam a oferta de cursos e o número de associações, sociedades e confrarias temáticas que agrupam pessoas interessadas em saber mais sobre uvas, regiões produtoras, tipos de vinhos e degustação.
Quando as pessoas são introduzidas no mundo da uva e do vinho através de uma destas alternativas, descobrem quanto é amplo, longo e enriquecedor o tema. Há tanta bibliografia disponível nas livrarias e na internet que adquirir conhecimentos teóricos rapidamente requer interesse, um pouco de memória e muita paciência porque o caminho é longo.
Já o conhecimento prático deve ser encarado como o desafio que representa adquirir uma habilidade cumprindo as etapas que são: conhecimento, prática e aplicação.
Nos cursos, nas associações e nas confrarias se adquirem os primeiros conhecimentos iniciais e se pratica a degustação.
No hábito do consumo freqüente, quase diário, se aplicam os conhecimentos adquiridos e os sentidos se aprimoram e habituam às cores, aromas e sabores dos diferentes vinhos. Aí o caminho se alarga quase na dimensão do horizonte e a cada passo ganha tons, cheiros, aromas e sabores antes desconhecidos.
O verdadeiro apreciador de vinhos e espumantes sabe que a humildade e a paciência são suas principais virtudes: a primeira impede que caia na armadilha do “já sei tudo” e a segunda alimenta sua curiosidade.
É muito importante que as pessoas que se interessam pelo tema uva e vinho tomem o cuidado de não transformar cada encontro com o vinho numa estafante prova organoléptica onde ganha quem fala mais e diz menos ou quem recita frases de efeito.
Levar gravado que vinho bom é aquele que dá prazer ao beber-lo, independentemente da origem, tipo, variedade ou preço
Finalmente entender que a moderação no consumo valoriza o prazer de beber beneficiando a alma, e a frequência, conforme já demonstrado por inúmeros estudos, beneficia o corpo.

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