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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Curso: Vinhos da América do Sul

Estarei realizando o primeiro Curso de Vinhos da América do Sul de 2011 que será no Sábado 18 de junho em nossa cantina na cidade de Garibaldi.
Além de conhecer a vitivinicultura da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai o participante poderá, durante a visita a nossa pequena produtora, aprender sobre como é elaborado um espumante pelo método tradicional e presenciar um degourgement, última operação de limpeza e acabamento dos espumantes.
No fim do curso haverá um almoço típico italiano acompanhado de espumantes, vinhos brancos e tintos.
Venha a conhecer e degustar vinhos brancos e tintos produzidos nos principais países produtores da América do Sul. Conheça entre outros, o Malbec argentino , o Carmenere chileno, o Tannat uruguaio e o Merlot brasileiro.
O conteúdo é:
- Dados comparativos entre os quatro países.
- Origem e história de seus vinhos.
- Noções básicas da degustação de vinhos brancos.
- Degustação às cegas de quatro vinhos brancos: Torrontés, Sauvignon Blanc (dois) e Chardonnay.
- O mercado brasileiro de vinhos e a participação de cada um.
- O serviço do vinho: compra, guarda, harmonização e serviço.
- Noções básicas da degustação de vinhos tintos.
- Degustação às cegas de quatro vinhos tintos: Tannat, Carmenere, Malbec e Merlot.

Programa:
09:30 às 13:00 hs
- Curso, degustações e entrega de diplomas.
13:00 às 14:30 hs
- Almoço típico italiano acompanhado de espumantes, vinhos brancos e vinhos tintos.
Valor
R$ 150,00 por pessoa
Interessados podem escrever para vinhos@adolfolona.com.br ou telefonar para Ana pelo fone 54. 3462.4014.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fundo "picado"


As pessoas se perguntam por que o fundo das garrafas de espumante tem esse formato com uma curvatura para dentro. Será que é para colocar o dedo polegar quando se serve segurando na parte inferior ou é para dar charme á garrafa. Por nenhum dos dois motivos. Este formato do fundo surgiu antigamente quando as garrafas eram feitas “no sopro”, ou seja, uma a uma, manualmente, soprando uma gota de vidro colada na extremidade de um cano e dando o formato girando este. Devido à precariedade do sistema para esta finalidade, a distribuição do vidro era muito irregular, grosso em algumas partes, fino em outras. Com a pressão que se formava durante o processo de elaboração no método tradicional, as garrafas quebravam com facilidade no canto vivo formado na junção da parede com o fundo. A solução foi dar resistência a esta área aumentado a quantidade de vidro e dando formato côncavo. Hoje, com as técnicas modernas de fabricação de garrafas onde se consegue excelente distribuição do vidro esta particularidade do fundo é dispensável. Mantêm-se porque faz parte do formato tradicional da garrafa chamada “champanheira” utilizada para engarrafar e produzir espumantes em todo o mundo.

Uvas difíceis


As uvas tintas Pinot Noir, originária da região de Bourgogne e Tannat, originária do sudoeste da França são desafiadoras para os enólogos de todo o mundo. A Pinot Noir apesar de sua sensibilidade ás intempéries do clima e sua difícil adaptação, é extremamente generosa porque quando não atinge bons níveis de maturação para tintos, pode ser utilizada para a elaboração de vinhos bancos “Blanc de noir” magníficos para dar estrutura aos espumantes. No Brasil ela é presença quase que obrigatória nos bons espumantes.
Para elaborar um bom tinto devemos admitir que não há região no mundo que consiga elaborar um Pinot com a estrutura, elegância e personalidade como na Bourgogne.
Já na uva Tannat, o desafio é domar a carga de taninos que deixa os vinhos duros e adstringentes. Um exemplo de como é possível conseguir vinhos equilibrados e saborosos vem do Uruguai onde a Tannat se transformou na uva emblemática. Este pequeno país é um exemplo de esforço concentrado. Nas últimas décadas, através de um audacioso programa de reconversão, conseguiram mudar sua tradicional estrutura produtiva focada em quantidade para uma viticultura direcionada a qualidade e baixa produtividade. Os vinhos de Tannat são soberbos quando compostos com uma pequena parcela de Merlot já que esta uva aporta elegância e maciez.

Não tem melhor


Manter uma garrafa de espumante na parte inferior da porta da geladeira, lá onde geralmente colocamos os refrigerantes e a água, é uma forma inteligente de estar sempre preparados para uma visita inesperada. Nenhuma bebida será tão acolhedora e festiva. Os menos habituados poderão pensar que chegaram no dia de seu aniversário e lamentarão não ter levado um presente, mais ao perceberem que o motivo é simplesmente festejar o encontro, se sentirão homenageados e felizes. Se a visita inesperada não chega e a garrafa está pedindo para ser consumida, abra e beba. Acha que não tem nenhum motivo? Então beba por isso. O talentoso pensador e escritor irlandês Oscar Wilde escreveu uma frase tão simples como verdadeira: “Só as pessoas sem imaginação não conseguem encontrar um motivo para beber um champagne”. Não seja uma delas.